Análise da letra QUE PAÍS É ESSE?
De Legião Urbana, versão 1
Com recortes de noticias de jornais, fatos, etc E ALGUMAS INSERÇÕES DE ANÁLISES PESSOAIS
Nas favelas, no senado Sujeira pra todo lado {mensalão, compra de voto (FHC),
valereoduto,etc escândalos da compra
de votos de parlamentares (episódio que resultou na renúncia dos deputados do
Acre, Ronivon Santiago e João Maia), os bilhões desperdiçados na salvação dos
bancos, a história das gravações, com trambiques do embaixador Júlio César, o
fato de qualificar os brasileiros como "caipiras" e "vagabundos",
quer dizer, a lista é infinita}
Ninguém
respeita a constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação (FHC fez a dívida pública interna líquida
sair de 20,7% do PIB em 1994 e chegar a quase 40% do PIB, ou cerca de 400
bilhões de reais, no final de 1999. O total gasto com juros ultrapassou os 250
bilhões de reais nos seis anos entre 1994 e 1999)
deixou para o sucessor, uma dívida de 800
BILHÕES. Que Lula DOBROU PARA 1 TRILHÃO e 500 BILHÕES – 2010, hj é muito mais
paga-se bilhões de juros com o dinheiro do povo
Que
país é esse? (nossa
população é desinformada, analfabeta e aceita tudo com passividade, habituou-se
a sofrer, é fácilmente manipulada. Em cima da miséria, a criminalidade aumenta,
o número de homicídios, também, justamente em função desse desespero, dessa
miséria crescente.)
Que
país é esse? (A inflação
brasileira é uma inflação de custos. Como, no custo final de um produto, estão sempre embutidos os
impostos e as taxas de juros, é teoricamente impossível acabar com a inflação,
mantendo-se tão elevados os impostos e tão gigantescas as taxas de juros.)
Que
país é esse?(
Com a enxurrada de produtos chineses A indústria nacional foi obrigada a manter
os preços baixos,diminuir os custos e, consequentemente a qualidade, para poder
concorrer com os preços dos produtos importados.
No
Amazonas, no Araguaia, na Baixada fluminense
No Mato grosso, Minas Gerais e no Nordeste tudo em paz (
Já não
existe a menor segurança. É uma temeridade, circular pelas ruas. A violência é
fruto da miséria, a miséria é fruto do desemprego, do abandono, da corrupção,
do roubo generalizado (nos altos escalões), dos péssimos exemplos, da
impunidade, da ausência completa do Estado, da falta de educação. São milhões
de desocupados pelas ruas, correndo, enlouquecidos, atrás do sustento, da
sobrevivência, desperdiçando energia numa luta sem sentido, humilhados e
oprimidos.)
Na morte eu descanso mas o sangue anda solto
Manchando os papéis, documentos fiéis
Ao descanso do patrão
Que país é esse?
Que
país é esse? Apesar de todo
esse caos, de todo esse agravamento, o circo de horrores na nossa vida pública,
continua. É como se nada estivesse acontecendo. Monta-se o espetáculo
principal, a cada nova eleição, a cada rodízio do comando. Nos discursos dos
que se revezam, eternamente, as culpas, não assumidas, são jogadas ao acaso e
no vazio. Candidatos e detentores de mandatos falam e fazem pregação, como se
nada tivessem a ver, jamais, com tudo de ruim que acontece. Os que saíram do
governo, ainda ontem, buscam voltar aos antigos postos, culpando os atuais
detentores. Os que se encontram no poder, agarrando-se de forma desesperada,
culpam os antecessores pela crise. Passada a disputa, reencontram-se na divisão
de cargos, até que as próximas eleições os separem,
"definitivamente." Pois a briga é apenas pela maior fatia, pelo
comando das ações, sem nenhum compromisso com a nação brasileira.
Que
país é esse? Dentre uma lista de 53 países, elaborada pelo Fórum
Econômico Mundial, o Brasil está colocado em quinquagésimo segundo lugar, no
item "escolaridade média." Ganhou, apenas, para a Ucrânia,
ex-integrante da desmoronada União Soviética. O nosso sistema educacional
faliu, aniquilou-se, foi destruído. Até que, nos últimos anos, foram
construídas muitas escolas no Brasil. A construção desses prédios oferece
grande margem de lucro, para quem está à frente da administração municipal,
estadual e federal, se for desonesto. As comissões são pagas, fielmente, pelos
empreiteiros. O problema é que não temos um sistema, ou qualquer política
definida, no que diz respeito a salários e treinamento dos profissionais de
ensino. Além do despreparo, devido à ausência absoluta de condições, os
salários pagos seriam considerados irrisórios, cômicos, se não fossem trágicos.
Mas, de construção de escolas, rendendo gordas comissões para todos os
envolvidos, vamos muito bem, obrigado.
Que
país é esse? Ao analisarmos, com isenção, a falência do nosso
sistema educacional, verificamos, com pesar, que as pessoas não possuem mais
capacidade de mobilização, pois vão ficando, mais e mais, sozinhas, falando
"ao vento," à medida em que o tempo passa.
Terceiro
Mundo se for
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios num leilão. (índios nesse caso representa a indústria estatal, o
bens e matérias primas brutos que são vendidos a preço de banana, e o brasil
compra o produto final industrializado a preço de ouro
Que país é esse?
Que
país é esse? Os brasileiros trabalham, no momento, para alimentar
uma ciranda financeira sem fim, financiando a vida nababesca dos grupos
internacionais e a ladroeira praticada pelos nossos irresponsáveis
"governantes." Enquanto isso, a pressão social das ruas, com o
desemprego crescente e a miséria crônica, vai engrossando o índice de
assassinatos cometidos, revelando números calamitosos. Mata-se uma pessoa, a
cada hora, no Rio de Janeiro. Em Pernambuco, estado em que mais se cometem homicídios,
se comparado, na proporção, aos demais integrantes da Federação, passageiras de
ônibus são vítimas de estupro e a desordem tornou-se regra e lei.
Que
país é esse? Os demagogos, oportunistas de plantão, que não
enxergam ou não querem enxergar, um palmo adiante do nariz, defendem a pena de
morte como argumento de campanhas eleitorais, como se essa pena de morte já não
tivesse sido oficializada na prática política de nossa Federação. Nossos
maiores problemas são a impunidade, a falta de pulso, falta de comando e desconhecimento
deliberado das normas mais elementares. Porque a maioria esmagadora, de todos
os eleitos que aí estão, assumiu funções para as quais não se encontra
preparada. Eles são como cegos, na direção de uma carreta sem freios, em alta
velocidade.
Estamos atingindo, infelizmente, o ponto de não retorno. Alguma coisa vai
ter de ser feita. Não podemos e nem devemos, admitir, que o Brasil se torne
terra de ninguém, impróprio para os nossos filhos, para a nossa família,
simplesmente, inabitável. Há uma prática programada de destruição de toda a
sociedade brasileira: através da pornografia explícita, na televisão, da
jogatina desenfreada e dos roubos governamentais sem qualquer impedimento. No
nosso país, quando o sujeito conquista um mandato eletivo, tudo pode fazer:
desde as ações mais vis e desmoralizantes, ao desrespeito e imposição de suas
vontades. Por isso, nós nos dirigimos aos que ainda acreditam que tal situação
pode e deve ser alterada, transformada. Vamos agir, conjuntamente, antes que a
edificação dessa construção, apodrecida, desabe por inteiro sobre nossas
cabeças e nada mais venha a restar dos escombros.
Que país é esse? (Esse "modelo," é fácil perceber,
não irá resistir muito tempo. Porque a violência não será resolvida, apenas,
com medidas paliativas, com campanhas que preguem "paz e amor," com
leis que proíbam o porte de armas. Esse problema, só será resolvido, com um
programa de educação, com o soerguimento da nação, com a punição dos corruptos,
com os bons exemplos partindo de cima, com a lei sendo aplicada de maneira
equânime. Nós só iremos reverter, o quadro de desespero que vai se abatendo
sobre nosso país, no instante em que todos forem, exatamente, iguais diante da
lei, gozando dos mesmos privilégios, responsabilizados, sem discriminação,
pelos seus atos. Essa tarefa não pode ser executada, unicamente, por uma
pessoa, um só cidadão, mas há de ser posta, em prática, por todos aqueles que
têm consciência de seus deveres e compromisso inadiável diante do futuro e da
história.)
Na próxima corrida presidencial, repetir-se-ão velhos, viciados e manjados esquemas, que,
mesmo assim, sempre dão o resultado desejado pelos seus formuladores. O Palácio
do Planalto, articulado com o que existe de pior na vida pública brasileira (os
perpétuos detentores do Poder), quer, já quase no desespero, polarizar a
eleição entre a cúpula PTralha e o TUCANATO e asseclas (mudam legendas mas são
sempre os mesmos)